Vivemos em um tempo onde tudo é aparentemente permitido. Qualquer um, que reside em um país livre, pode expressar suas opiniões, valores, fazer suas próprias decisões sobre o que fazer e o que não fazer do seu corpo e sua vida. Isto não é um privilégio apenas dos jovens e adultos, as crianças estão sendo estimuladas e liberadas desde bebês a fazerem suas próprias decisões.
Então, parece que vivemos em uma sociedade livre, que todos são livres e conscientes das escolhas diárias e consequências de cada uma delas.
Ledo engano!
Se observar atentamente é possível perceber a grande multidão de pessoas escravizadas e aprisionadas em cadeias invisíveis. Estas cadeias cumprem o seu propósito assim como as que eram , ou são usadas em prisioneiros. São enormes e resistentes correntes que prendem os tornozelos do preso e o fixam em um determinado local.
Alguns são presos em situações que fugiram completamente de sua decisão ou escolha como as mães que geraram filhos portadores de deficiências, ou filhas solteiras que cuidam de seus pais idosos, já que todos seus irmãos casaram. Há aquelas mulheres que são prisioneiras de seus esposos, que a subjugam, exploram e definem seus limites de liberdade. Muitas crianças que nasceram em lares desestruturados e são vítimas indefesas.
Há pessoas que conduzem suas vidas obstinadamente correndo atrás de conhecimento, títulos, trabalho, aparência física, reconhecimento pessoal, status, sexo, vícios, e qualquer outra coisa que o faça dono de si mesmo. O passado é um especialista em aprisionar, alguns acreditam que podem voltar no tempo e reviver situações e refazer suas escolhas e se martirizam continuamente.
As cadeias são puramente espirituais, não podem ser vistas ou discernidas por um homem carnal. Estas cadeias espirituais cumprem o seu propósito de enganar o homem. Enquanto ele pensa estar no controle, vai avançando e fazendo escolhas.
As cadeias são puramente espirituais, não podem ser vistas ou discernidas por um homem carnal. Estas cadeias espirituais cumprem o seu propósito de enganar o homem. Enquanto ele pensa estar no controle, vai avançando e fazendo escolhas.
De repente, algo lhe impede de caminhar e tudo pára.
É possível que pessoas destemidas se tornem amedrontadas, e o que fazia antes, não tenha coragem de fazê-lo mais. Pessoas autoconfiantes se escondem. Outras, antes inteligentes e altivas se tornam incapazes e fracas. Após parar, sentam e não tem esperança em que algo irá acontecer.E ainda aquelas que, ficam como se puxando o cabo de guerra, patinando no mesmo lugar.
A arrogância faz do homem um prisioneiro a medida que não depende mais de Deus. Ele, o homem, faz as suas próprias escolhas e decide as suas regras de conduta e ética. Muitas vezes, maquia sua independência de Deus com linguajar cristão, vestimentas, cargos religiosos, boa aparência, sobrecarga de trabalho e exposição de suas "boas obras".
Este não é e nunca foi o propósito de Deus para o homem que criou à Sua imagem e semelhança. Este não é e nunca será o projeto de Deus para os seus filhos que tanto amou que enviou Seu Filho Santo, Jesus, para resgatar.
Deus tem planos soberanamente maravilhosos de liberdade e vida para cada pessoa, para todas as pessoas.
A liberdade que Jesus conquistou para cada um é mais poderosa que qualquer força que tente impedir a ação dos filhos de Deus e a manifestação da graça, da vida, da misericórdia e do amor de Deus.
Deus promete que: Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.
É uma liberdade de corpo, alma e espírito. A liberdade que Jesus dá independe da situação externa, do meio, das adversidades. A liberdade que Jesus dá gera vida sobre a morte, esperança sobre o impossível, a força na fraqueza, a capacitação na total incapacidade, a alegria na desgraça e a liberdade na prisão.
Paulo, o apóstolo, sabia muito bem o que eram esta cadeias espirituais e também as físicas. Em sua carta aos efésios 6.18-20 ele diz: "Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos, E por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra com confiança, para fazer notório o mistério do evangelho, Pelo qual sou embaixador em cadeias; para que possa falar dele livremente, como me convém falar."
Ele entendia perfeitamente sua liberdade de espírito e sua posição em Cristo e sabia que nenhuma força, poder, altura, principado ou potestade iria demovê-lo desta posição. Ele era o portador da vida e do Espírito que liberta e traz vida aos cativos através do evangelho.
Não há nada em todo o universo que possa aprisionar o espírito e a alma daquele que se rende a Jesus e submete sua vida à Ele.
Jesus é a vida, e a vida é a luz dos homens.