Tomou, pois, o SENHOR Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar. Gênesis 2.15
Existem duas palavras que são muito usadas no mundo que de alguma forma estão sendo confundidas, e trazendo como consequência, o engano e os péssimos frutos dele. As palavras são Autoridade e Poder.
Quando Deus criou o primeiro homem, Adão, Ele liberou para sua vida a palavra de autoridade. Adão deveria dominar, sujeitar, governar e guardar. Estas atribuições vinham respaldadas pela palavra de benção, do próprio Criador.
O Homem deveria exercer o seu papel em submissão à Deus. Esta submissão fica clara quando, o limite até onde Adão poderia ir ficou claro.
Em Gênesis 2.16,17 diz:E o SENHOR Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente,mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.
Quem tem autoridade dá a ordem, e quem deve submeter-se, a ouve e obedece.
Deus deixa claro para Adão que ele era cooperador do plano Dele.Um cooperador muito importante. Mas também lhe mostra Quem determina como devem ser as coisas.
Deus mostra a Adão a grandeza do seu papel neste maravilhoso novo mundo, neste projeto de reino. Deus lhe mostra também a hierarquia que deve ser seguida. E por fim, Deus lhe mostra que, caso ele não correspondesse positivamente à aquela ordem dada, ele, Adão, sofreria as consequências.
Na criação, então, vemos o homem revestido de Autoridade. Esta autoridade delegada por Deus, ao homem, não foi revogada.
É possível perceber claramente no caráter de quase a totalidade dos homens a facilidade em exercer o domínio, o governo, a proteção, a edificação e também de trazer pessoas sujeitas a si.
O que acontece desde a queda do homem, e porque não dizer, desde antes da queda que: o homem em sua soberba gradativa foi se considerando suficiente em si mesmo.
Até que, caiu!
O homem confunde autoridade com poder. O poder do homem não vem de si mesmo, é revestimento de Deus, do Espírito Santo. O homem caminha, na sua própria força, destruindo, conquistando tudo o que está em sua frente, crendo que está agindo no poder de Deus. Enquanto o homem conquista bens, fama, dinheiro, mulheres, status, honras humanas, prazeres carnais ele acredita estar agindo no poder de Deus. Afinal, ele está conquistando, portanto, sob a benção de Deus.
O fato do homem subjugar sua família, seus funcionários e suas relações humanas, não faz dele um homem poderoso em Deus. Ele apenas está sendo habilidoso com características que Deus já determinou em sua criação.
O Poder de Deus é algo mais profundo, mais forte, mais transformador, mais vivo, mais doce,mais gracioso, mais tolerante, mais sábio, mais manso, mais humilde, mais paciente, mais compassivo, mais amoroso, mais perdoador. Mais, muito mais além, do que a mente limitada do homem consegue compreender ou definir.
O Poder que vem de Deus é aquele, que em apenas um pequenino exemplo é manifesto pelo poder das seguintes palavras em Atos 3.6:Não possuo nem prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou: em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda! É necessário que o homem que teme a Deus reconheça se arrependa.
É preciso confessar que muitas vezes usa a autoridade que Deus lhe deu para subjugar pessoas, feri-las, espancá-las e matá-las, ao invés de amá-las, guardá-las, defendê-las, edificá-las e conduzi-las.
O homem, continua falhando em considerar-se suficiente em si mesmo.